Sogra — Antes de tudo Nora!

Na cultura popular moderna a sogra é vista como um fardo a ser carregado e, portanto, transformada em alvo fácil de gracejos e tiradas espirituosas.

Intromissões, palpites, críticas ou comentários negativos a tudo o que as noras ou os genros falam ou fazem, estão entre os comportamentos mais associados a elas.

Sua presença é considerada, uma ameaça iminente a estragar qualquer clima, e, talvez, por isso a palavra tenha adquirido sentido pejorativo.

Por implicância, medo ou até mesmo insegurança, as sogras podem estragar o relacionamento com as noras e, em contra partida, é notório, que os sentimentos dedicados a elas — sogras — são realmente intensos e tanto podem ser voltados para o “gostar” quanto para “o não suportar”.

Conhecida como uma figura extremamente polêmica, mas que inevitavelmente fará parte na vida de todos os que sonham em formar uma vida a dois —seja por casamento ou “ajuntamento” — é o único parente que se continua tendo mesmo após uma separação, portanto, conquistar a sogra é um ato de sabedoria que garantirá a tranquilidade futura do casal.

Do latim vulgar SOCRA, que substituiu o latim clássico SOCRUS, significa a mãe do conjuge. Inicialmente a palavra sogra foi originada no feminino, pois noras e sogras passavam muito tempo juntas, devido às atividades domésticas, porém, posteriormente, ganhou a versão masculina: Sogro.

Muito se tem falado sobre as relações sogras X noras, mas, como suportar quem tira de sua vida a pessoa que você mais ama e, muitas vezes ter a impressão de que ele gosta mais dela do que de você?

Mas, afinal, quem tem de entender quem? A escritora Eden Unger Bowditch e a psicóloga Aviva Samet, autoras do livro O Desafio do Relacionamento Nora e Sogra”, lançado no Brasil, pela Editora M. Books, garantem que desenvolver um relacionamento respeitoso, ou até mesmo cordial, com a “outra mulher na vida dela”, pode ser um dos desafios mais exaustivos enfrentados por qualquer mulher. Mas por outro lado, há também potencial para um amor inesperado, uma troca de generosidade, sabedoria e apoio.

No Brasil, o escritor Andrey do Amaral lançou, com sucesso, o livro “Como Enlouquecer Sua Sogra”, com diversas reimpressões e, por sua vez, o compositor e cantor Dicró, também brasileiro, ficou famoso em compor músicas onde conta piadas a respeito da sogra, piadas estas que costumam ser exploradas pelos comediantes.

No cinema, o filme A Sogra, cujo título original em inglês é Monster-in-Law, Jane Fonda — a sogra — tenta melar o casamento do filho com a namorada, vivida por Jennifer Lopez.

O fato é que os homens são sempre mais dependentes das mães, e as mães muito mais de seus filhos e, com isso, quem sofre a perda do filho são elas. Há quem diga que é falta de maturidade, competição, e etc; outras dizem:

Qual é a mãe que não quer ter os filhos só para si?
E, há as que dizem que os filhos foram criados para o mundo e que estão felizes por que fizeram uma ótima escolha!

É notório que neste mundo globalizado em que vivemos, a sogra que por medo ou insegurança se mete na vida dos filhos está perdendo seu status, entretanto, a que sabe derrubar o tabu de que “sogra só atrapalha” está se tornando aliada das noras/genros e colabora na educação dos netos, enquanto os pais trabalham e, consegue ainda, facilitar e enriquecer a convivência familiar, mantendo seu lar como “o ponto de encontro” da família.

Do ponto de vista prático aceitar a ajuda da sogra, pedir-lhe que “dê uma mãozinha”, deixando-se ajudar por ela, só vai facilitar a vida da nora e, a sogra por sua vez, sentir-se-á muito honrada em sentir que a nora a aceita e precisa dela...é claro, até onde for razoável “precisar e ajudar”...

Muitas noras usam a sabedoria popular que diz que a melhor forma de se atingir alguém é ser-lhe indiferente. O tipo "tanto faz!", "falou isso?", "nem percebi!". Mas é preciso ter muito controle sobre si mesma para enfrentar “certas situações” e este tipo de reação nem sempre é fácil.

Outras noras, procuram ter uma conversa franca: ... Não gostei da maneira como se referiu a mim outro dia... sua atitude, certamente, não ajuda em nada ...seu filho se sente desconfortável e triste com este tipo de situação... alguma questão ou comentário, por favor, uma conversa pode ajudar a resolver... eu posso até “tentar entender” que a senhora, como uma pessoa mais idosa, tem muitas experiências... mas isso deve ser feito de forma respeitosa ... e, por outro lado, uma coisa só é boa, quando é boa para os dois lados!

E há aquelas que tentam manter um relacionamento de harmonia se fazendo de surdas, mudas e cegas: não ouvem, não falam e nem veem!

É claro que há sogras de vários tipos e a melhor é aquela que não interfere no relacionamento por mais que sinta vontade, porém, há que ter em conta que, geralmente, os principais conflitos surgem pela falta de respeito ao espaço de cada um, portanto, uma das chaves para não ter problemas futuros é impor limites desde o começo.

Não podemos ignorar que muitas sogras se sentem e/ou ainda são vistas como protetoras e transmissoras das tradições e cultura da família e, como tal, viveram sua vida preocupadas em tão somente servir a família, principalmente os filhos, portanto, mesmo após os filhos terem crescido e formado seus próprios lares, anseiam ou até mesmo se sentem obrigados a continuar “a servi-los”, mesmo que seja por natureza — afinal mãe é mãe — ou quem sabe uma maneira de demonstrar seu eterno amor ou, até mesmo, para se sentirem úteis e terem uma razão para viver.

Deixando de lado todos esses preconceitos, a nora poderá conquistar na sogra uma poderosa aliada, e até descobrir nela uma amiga incondicional e como toda a regra tem exceção, não podemos deixar de citar que existem noras que possuem um relacionamento muito melhor com a sogra do que com a própria mãe e conseguem interagir com as qualidades e respeito ao lidar com os defeitos.

Poder-se-ia dizer, que muito embora a maioria das sogras sejam criticadas, ridicularizadas, indesejadas, tudo o que elas mais precisam é serem respeitadas, conquistadas e amadas e, como todos nós sabemos, respeito é a palavra chave para manter um bom convívio.

Por outro lado, não se pode esquecer, que essas mulheres antes de serem “as tão odiadas sogras” também já foram noras e, cabe a cada um de nós saber estabelecer uma relação cordial e respeitosa , pois há um velho ditado que diz: A lei do retorno atrasa, mas não falha!

Portanto, que tal inverter o processo:

Ao invés de criticá-las, tentar entendê-las!
Ao invés de detestá-las, tentar amá-las!
Ao invés de ridicularizá-las, tentar respeitar o ser humano que existe em cada uma delas e, para terminar:

Há noras que se esquecem que um dia também serão sogras!

Ou, se você preferir,

Há sogras que se esquecem que um dia também foram noras!






Sogra — Antes de tudo Nora!
Saltitando Com as Palavras

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se possa morar de nossa sogra:
não tão longe para que ela venha
com as malas, mas também
não tão perto para que ela
venha de chinelinho!

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Páscoa — Época de Reflexão, Renovação e Crescimento!

A páscoa é uma festa tradicionalmente cristã e judaica, no entanto, sua mensagem de paz e transformação é universal e, está relacionada com a Ressurreição, o despertar para uma Vida Nova, a Renovação da fé, dos costumes e de nossas atitudes diante do universo que nos rodeia.

Abaixo publicamos um texto que mostra o dom da impertinência ou pertinência de uma criança em questionar tudo o que ouve, vê e lê e, afinal de contas, ela só quer saber: O que é Páscoa?

O garoto deste diálogo tem tudo a ver com todos nós, pois como ele, um dia já fomos crianças e tivemos nossa fase de questionamentos, assim que, divirtam-se!

Filho→ Papai, o que é Páscoa?
Pai → Ora, Páscoa é... Bem... Uma festa religiosa.

Filho → Igual o Natal?

Pai → Parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus; na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.

Filho → Ressurreição?
Pai → É, ressurreição. Marta, vem cá!
Mãe → Sim?

Pai → Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler meu jornal.
Mãe → Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado.Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?

Filho → Mais ou menos. Mamãe, Jesus era um coelho?

Mãe → Que é isso filho?
Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse filho foi batizado!

Jorge, esse filho não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele soltar uma besteira dessas na escola?

Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!

Filho → Mas Mamãe, o Papai do Céu não é Deus?
Mãe → É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.

Filho → O Espírito Santo também é Deus?
Mãe → É sim!

Filho → E Minas Gerais?
Mãe → Sacrilégio!

Filho → É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
Mãe → Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus.

É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudo certinho!

Filho → Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
Mãe → Eu sei lá! É uma tradição. É como Papai Noel, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.

Filho → Coelho bota ovo?
Mãe → Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu ganho mais!!!

Filho → Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
Pai → Era, era melhor, ou então urubu.

Filho → Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
Pai → Isso eu sei: na sexta-feira santa.

Filho → Que dia e que mês?
Pai → Hum... Sabe que nunca pensei nisso?
Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.

Filho → Um dia depois.
Pai → Não, três dias depois.

Filho → Então morreu na quarta-feira.
Pai → Não, morreu na sexta-feira santa. Hum... Ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!

Filho →Como?
Pai → Pergunte à sua professora de catecismo!

Filho → Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
Pai → É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação de Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

Filho → O Judas traiu Jesus no sábado?
Pai → Claro que não! Ele morreu na sexta, ora!

Filho → Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
Pai → É, boa pergunta, filho, atende ao telefone pro papai. Se for um tal de Rogério, diga que eu saí.

Filho → Alô, quem fala?
Rogério → Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
Filho → Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde. Tchau.

Filho → Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
Pai → Cristo. Jesus Cristo.

Filho → Só?
Pai → Que eu saiba sim, por quê?

Filho → Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
Pai → Coitada!

Filho → Coitada de quem?
Pai → Da sua professora de catecismo!

E para matar as saudades do nosso tempo de criança, que tal cantarmos juntos aquela famosa musiquinha do Coelhinho da Páscoa...então vamos lá!


1, 2, 3 e já!
Coelhinho da Páscoa, o que trazes para mim?
Um ovo, dois ovos, 3 ovos assim...
Coelhinho maroto que cor ele tem
Azul, amarelo, vermelho também!

Coelhinho eu te peço que ao abrirmos nossos 3 ovos de Páscoa encontremos dentro dele um bombom de amor, outro de saúde e um terceiro que nos induza a lutar pela paz!

Feliz Páscoa!


Páscoa — Época de reflexão, renovação e renascimento!

Autor: Desconhecido, muito embora alguns bloguistas atribuam este texto — originalmente conhecido como Dúvidas Pascais — a Luiz Fernando Veríssimo.

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Algumas coisas são explicadas pela ciência,
outras pela fé. A páscoa ou pessach é mais do
que uma data, é mais do que ciência,
é mais que fé, páscoa é amor.
— Albert Einstein
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