Cansada de
tanto malhar, seguir uma boa educação alimentar e nada de perder aqueles
“quilinhos extras”, que tal experimentar a farinha da casca de maracujá que se
revelou nos últimos anos por conter substâncias emagrecedoras, baixar níveis de
açúcar no sangue, diminuir o nível de colesterol, melhorar o funcionamento do
sistema gastrointestinal e também por ser um bloqueador de gordura o qual impede
ou interrompe a absorção da gordura presente nos alimentos, levando à perda de
peso.
A
substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, uma fibra solúvel encontrada
em grande quantidade na parte branca da entrecasca da fruta, que ao ser
ingerida forma uma espécie de gel não digerível proporcionando a sensação de
saciedade. A farinha tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e
pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A pectina não só regula a produção de glicose, sendo
bastante eficaz no controle e prevenção do diabetes, como também ajuda a reduzir a ação do colesterol, pois se liga à gordura,
fazendo com que ela seja eliminada no final da digestão.
Entre os nutrientes encontrados na
farinha de maracujá estão quatro que merecem destaque: a niacina (vitamina B3),
que auxilia na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento
das crianças e protege as paredes do estômago; o ferro, que ajuda na prevenção
da anemia e dá energia; o cálcio, queridinho dos ossos e dentes e o fósforo,
que dá um up na memória, atua na oxigenação das células e na circulação.
Conheça seus principais benefícios e veja se vale a pena incluir esse alimento em seu dia a dia.
Conheça seus principais benefícios e veja se vale a pena incluir esse alimento em seu dia a dia.
► Benefícios
da farinha do maracujá
Ela chegou
no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o
que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a
casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura o qual impede
que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí “o
porquê” de se emagrecer.
“No estômago, a pectina se transforma numa
espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga
Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de
comida.
Uma das
maiores características da casca de maracujá é a maior quantidade de fibras. Ela
chega a ter 10 vezes mais esse nutriente do que o suco feito com a polpa. É
ainda rica em potássio, tendo duas vezes mais do que o suco. Também contém
várias vitaminas e minerais que se preservam quando ela é transformada em
farinha.
Entre os nutrientes encontrados na
farinha de maracujá estão quatro que merecem destaque: a niacina (vitamina B3),
que atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento
das crianças e protege as paredes do estômago; o ferro, que ajuda na prevenção
da anemia e dá energia; o cálcio, que favorece a contração muscular, fortalece
os ossos e dentes e o fósforo, que também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação
das células e a circulação.
A fibra
presente na farinha de maracujá também promove uma faxina no organismo, ajudando
a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos
e, com isso, desequilibram o metabolismo. Para facilitar a ação desintoxicante da
pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.
E a boa
notícia é que um estudo feito na Universidade da Paraíba com 17 mulheres
incluiu na alimentação delas a farinha de casca de maracujá por 70 dias. Nesse
período elas apresentaram uma redução no peso de até oito quilos, mas inserindo
o alimento em um cardápio balanceado e com atividades físicas regulares.
• Previne o diabetes
A redução
dos picos glicêmicos e da produção de insulina é benéfica. Quando o hormônio é
produzido e liberado no corpo em grandes quantidades, alguns tecidos e órgãos
começam a reduzir sua resposta a ele, sendo preciso mais insulina para
armazenar a mesma quantia de glicose. Esse processo é um quadro chamado de
resistência a insulina, que se não for revertido, pode evoluir
para diabetes do tipo 2.
No caso de
quem já tem o quadro, quanto mais picos de glicose no sangue, pior
seu estado fica. Portanto, o consumo dessa farinha ajuda a ter um
equilíbrio de açúcar no sangue, estabilizando o problema.
Um dos
nutrientes que tem sua absorção mais lenta graças às pectinas é a glicose,
que é liberada em doses pequenas no sangue. O resultado disso é uma
produção menor do hormônio insulina, responsável por colocar o açúcar do sangue
para dentro das células. O problema é que ela ativa a deposição de células
de gordura no tecido adiposo, aumentando esse tipo de massa no nosso
corpo.
Um estudo
foi publicado em 2008 na Revista Brasileira de Farmacognosia, feito com 60
pacientes que consumiam 30 gramas da farinha ao dia, sendo que 59 tomavam algum
medicamento para o problema.
Os
estudiosos concluíram que uma das vantagens da farinha é que seu consumo já
mostra mudanças na glicemia desde os primeiros meses de uso, portanto ele pode
ser um bom aliado de tratamentos tradicionais para diabetes.
• Melhora as taxas de colesterol e de triglicérides
A pectina também ajuda a reduzir a
ação do colesterol, pois se liga à gordura, fazendo com que ela seja eliminada
no final da digestão.
O estudo
conduzido pela Universidade da Paraíba também demonstrou que as 17 mulheres com
cholesterol alto, depois de 70 dias consumindo a farinha, elas não só tiveram
as taxas de LDL, o colesterol ruim, reduzidos como também perderam peso.
O efeito se deve também ao gel formado pela
pectina, que não só reduz a absorção do colesterol como também se liga a essa
gordura, fazendo com que ela também seja eliminada no fim da digestão. De qualquer modo, observe como seu organismo
responde ao produto.
• Colabora com a digestão
Todo
alimento rico em fibras auxilia na digestão, por facilitar a passagem do
bolo alimentar pelo intestino grosso, otimizando o trânsito intestinal.
Além disso, elas são fermentadas nos intestinos, processo que estimula a microbiota
— antes conhecida como flora intestinal — bactérias do bem que ajudam na nossa
digestão.
A presença
de vitamina B3 nesse alimento ajuda a proteger as paredes do estômago, ajudando
também nesse processo. Quando chega ao intestino, a pectina bloqueia a
absorção da gordura dos alimentos.
► Como
a Farinha de Maracujá Emagrece
A farinha
de maracujá emagrece porque ela contém pectina, que é encontrada em grandes
quantidades na parte branca da casca da fruta. Tal substância, que é um tipo de
fibra, transforma-se em uma espécie de gel digerível no estômago, deixando-o
cheio. Assim, você se sente saciada por mais tempo e come menos.
Além disso,
essa mesma fibra tem o poder de reduzir a velocidade da entrada da glicose no
sangue, o que também retarda a fome.
De acordo
com relatos de usuários da farinha de maracujá, pessoas conseguiram perder até
15 quilos em 6 meses, mas isso com a ajuda de atividades físicas regulares e
alimentação adequada.
► Como
consumir a farinha de maracujá
A dose indicada é de uma a duas colheres de sopa,
diariamente, 30 minutos
antes das principais refeições (almoço e jantar) , para trazer saciedade e
evitar o exagero ao comer e também ajudar a retardar
a entrada no açúcar na célula após as grandes refeições. É recomendado o
acompanhamento profissional para esse tratamento.
A farinha de maracujá também pode ser
polvilhada em sobremesas, dissolvida em sucos, batida com frutas, sopas, frutas
amassadas, no iogurte, na salada, iogurtes e outros alimentos. Jamais a leve ao
fogo, pois a exposição ao calor pode alterar sua estrutura e seu valor
nutricional.
Só não é
indicado levá-la ao fogo, pois ainda não há estudos que garantam que essa
exposição extra ao calor não altere sua estrutura e seu valor
nutricional.
A
nutricionista Anita Sacks, da Universidade Federal de São Paulo, avisa: “Não
adianta usar a farinha de maracujá e abusar da gordura e do açúcar”. Portanto,
aproveite para cortar alguns excessos à mesa e faça algum tipo de atividade
física.
É
recomendado ainda não ingerir mais do que 3 colheres de sopa da farinha por
dia, porque suas fibras podem causar prisão de ventre. Vale lembrar que numa dieta onde a ingestão de
farinhas é elevada, a água deve ser a principal aliada. Ela faz com que o
intestino funcione bem, para que se alcance todos os benefícios que a fibra
proporciona ao organismo. Caso contrario poderemos ter uma constipação
intestinal.
► Como
fazer a farinha de maracujá caseira
Apesar de
existirem várias opções de farinha da casca do maracujá feitas por laboratórios
farmacêuticos, à venda em farmácias e lojas de produtos naturais, não é
recomendado comprar o produto em saquinhos sem identificação, principalmente,
os que são vendidos em barracas de rua
ou feiras livres.
Entretanto,
para aproveitar ao máximo as suas propriedades, que tal prepará-la em casa. Veja
como fazer.
• Coloque seis maracujás
de molho por 15 minutos em um litro de água com 1 colher (sopa) de água
sanitária ou por 20 minutos numa mistura de água com bicarbonato de sódio (1
colher de sopa por litro) ou vinagre.
• Depois,
lave-as em água corrente e retire as polpas para fazer suco.
• Corte a casca
em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30 minutos
ou até ficarem sequinhas.
• Após esfriar, bata no liquidificador ou passe no
processador até obter uma farinha.
• Peneire e guarde em um recipiente com tampa e
consuma em até três meses.
► Contraindicações
De acordo
com eles, como é 100% natural, a farinha não tem contraindicação e deve ser
utilizada continuamente, pois, a interrupção do tratamento causa uma reversão
no quadro clínico do diabético.
Não existem
contraindicações ao consumo desse alimento, apenas é recomendado seguir uma
dieta equilibrada para ter melhores efeitos. Em uma das pesquisas já realizadas
com a farinha da casca de maracujá, voluntários receberam a farinha a fim de
testar sua toxicologia clínica e não demonstraram sinais de toxicidade.
Mas atenção:
Quando
consumida em excesso, a quantidade de fibras pode acabar causando
diarreia, distensão abdominal e vômitos. O consumo feito por crianças,
gestantes e lactantes deve ser realizado sob supervisão médica.
►A
casca do maracujá é rica em crisina.
A crisina é
um flavonoide que possui a capacidade única de inibir o processo de
aromatização que transforma a testosterona em estrogênios nos homens idosos e
em processo de envelhecimento, o que é, em grande parte, a causa da relativa
feminização que neles ocorre, inclusive retratada pela ginecomastia (comum
nesses homens).
A crisina
apresenta atividade fitoestrogênica, antioxidante e ansiolítica. Considerada
uma “isoflavona anabólica”, pelo seu efeito antiestrógeno, impedindo a
conversão da testosterona em estrogênios. Junto com a redução dos níveis de testosterona,
a conversão pode causar sintomas irritantes, como ocorre com alto índice de
estrogênios, como o surgimento de mamilos sensíveis ou mudanças nos órgãos
masculinos.
A crisina é
utilizada juntamente com os precursores ou os estimuladores da testosterona
como o extrato de Tribulus terrestris, o extrato de Eurycoma, ou ainda o DHEA
(dehidroepiandrosterona) para inibir o processo nocivo de transformação da
testosterona em estrogênios associados ao envelhecimento e à feminização dos
homens.
Ela também
possui alto potencial antioxidante, o que tem sido demonstrado através da sua
habilidade para inibir a xantina oxidase e consequentemente suprime a formação
de ácido úrico e de certas espécies reativas de oxigênio. A crisina também pode
inibir, sob certas condições, a peroxidação lipídica.
Os atletas
e os body-builders utilizam a crisina para alcançar resultados mais
expressivos. Os indivíduos que apenas pretendem o aumento da sua testosterona e
a redução dos estrogênios, adaptam o uso da crisina em função dos resultados
obtidos.
A crisina presente na farinha do maracujá
aumenta o efeito catabólico do exercício se associada a
alimentos com vegetais crucíferos como brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas
ou couve.
► Onde
encontrar
A farinha
de maracujá pode ser encontrada em alguns supermercados e em lojas de produtos
naturais. É possível também comprá-la pela internet, mas cuidado para escolher
lojas e marcas confiáveis.
A
dica é sempre vigiar o que se come, pois não existe uma fórmula mágica para se manter
em forma e saudável. Para ser saudável é necessário ter um estilo de vida
equilibrada que exige disciplina, determinação, persistência e, se for o caso, uma reeducação alimentar balanceada.
Portanto,
recomenda-se consultar seu médico ou um nutricionista que poderá avaliar e
orientar qual a quantidade mais apropriada a ingerir de suplementos de fibras e outros alimentos,
bem como incorporar uma atividade física à sua rotina. Boa sorte!
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Fontes consultadas:
• Dicas para perder peso
• Tua Saúde
• Cura pela Natureza
• Senado.gov.br
• Sou diabético
• Cura pela naturaleza
• Mulher Yahoo
• Mdemulher dieta
• Boa forma
• Minha Vida – Saúde
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