Pizza, é uma preparação culinária que consiste de uma base fina de massa fermentada, obtida da mistura de farinha de trigo, fermento, sal, azeite de oliva e água, na qual a base deve ter preferencialmente a forma de um disco com as bordas mais espessas, coberta com molho de tomate e ingredientes que, normalmente, incluem algum tipo de queijo, linguiça, salame, ovos, azeitonas, legumes e aquele toque final de orégano ou manjericão, para então ser conduzido ao forno.
Hoje em dia, é possível
comer uma pizza crocante e deliciosa, graças às pizzas low carb, como por
exemplo: berinjela, abobrinha, farinha de amêndoas e até carne. O que mais
encanta na pizza é o sabor e valor, pois, querendo ou não, é um produto que
pode ser consumido por diversas pessoas por um preço acessível.
🍕Dia
da Pizza
◘ Itália
A data é comemorada no dia
10
de julho desde 1889, quando o rei Umberto I e a rainha Margherita
provaram uma pizza pela primeira vez. A receita realizada por Rafaelle
Esposito, em Napóles, na Itália, no século XIX, foi inspirada nas cores da
bandeira italiana e foi recheada com ingredientes que remetiam às cores da
bandeira italiana, assim, verde
representa o manjericão, branco corresponde à muçarela e vermelho
que representa o tomate, nascendo assim a pizza Margherita.
◘ Brasil
É comemorado em 10 de
jullho, desde 1985, quando a data foi instituída pelo então secretário
de turismo, Caio Luís de Carvalho. Foi feito um concurso estadual que elegeria
as 10 melhores receitas de mussarela e margherita, empolgado com o sucesso do
evento, o secretário escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como
data oficial de comemoração.
🍕 História
A História da Pizza
envolve várias versões, entretanto, acredita-se que os egípcios foram os
primeiros a misturar farinha com água para depois assá-los em fornos rústicos,
há mais de 5 000 anos. A massa era chamada de "pão de Abraão", e era muito parecida com os pães árabes
atuais, o qual recebeu o nome de “piscea”, que tinha a conotação de um disco de
massa assada, coberto com substâncias variadas como: toucinho, peixes fritos e
queijo. Era um prato elaborado pelos vendedores ambulantes com o uso de
alimentos baratos para matar a fome dos pobres que habitavam o Sul da Itália.
Esta novidade desembarcou
na Itália, onde este tipo de culinária tornou-se famosa. Os napolitanos tomaram
gosto pelo petisco e acrescentaram o trigo de boa qualidade para a massa e
coberturas variadas, especialmente queijo.
Entretanto, vale mencionar
que, outros dizem que os pioneiros foram os gregos que faziam massas à base de
farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico que as assavam em tijolos quentes.
O fato é que, na Idade
Média, em Nápoles, havia uma massa de espessura muito fina, conhecida como
lagano que era assada e cortada em tiras, e no final era cozida com verduras.
Tudo indica que as variações desse “lagano” originaram o conceito de “piscea”, e não muito tempo depois
apareceria, pela primeira vez, em Nápoles, a palavra pizza.
Na verdade, no Sul da
Itália até hoje a ideia de pizza abrange também as massas fritas e recheadas. Assim,
a pizza no formato que conhecemos hoje, surgiu na Itália, no século XVI, quando
os tomates, oriundos da América, foram introduzidos na culinária européia.
Porém, nessa época, a
pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos
hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.
Em 1830, surgiu a primeira
pizzaria nos modelos de um restaurante como conhecemos hoje — a Port’Alba, que
acabou se transformando no ponto de encontro de pintores, poetas e escritores
famosos da época, tais como Alexandre Dumas, que inclusive citou variações de
pizzas em suas obras.
Vale lembrar que a
Port Alba (Antica Pizzeria Port’Alba) continua funcionando no centro histórico
de Nápoles e está associada à Associazione Verace Pizza Napoletana, que
certifica as origens da pizza feita na cidade e possui regras rígidas que
definem o que é uma “verdadeira pizza napolitana”.
A popularização da pizza,
na verdade, só aconteceu em 1889, quando o Rei Umberto I e a Rainha Margherita
de Sabóia passaram o verão em Nápoles e ao provarem as pizzas feitas pelo
primeiro pizzaiolo da história Don Rafaelle Espósito, a rainha optou pela pizza
com as três cores da bandeira italiana (verde, branco e vermelho), ressaltada
pela muçarela, pelo tomate e pelo manjericão, a qual foi batizada de Pizza
Margherita, em homenagem à rainha.
Vale acrescentar que, por
muito tempo, a pizza foi vendida em padarias e barracas de rua e consumida no
café da manhã. De Nápoles para o resto do mundo foi “um pulo”, pois os
imigrantes a levaram para vários países, como Estados Unidos e Brasil.
🍕 Brasil
A pizza chegou ao Brasil no
século XIX pelas mãos dos primeiros
imigrantes italianos e, como a maioria se concentrou
no Brás, em São Paulo, foi ali que as primeiras pizzas começaram a ser
comercializadas.
Na verdade, até 1950, a
pizza se restringia a círculos italianos seguia a tradição italiana: muçarela e
Aliche (Anchova em Italiano), mas aos poucos, essa iguaria com algumas
adaptações espalhou-se pela cidade de São Paulo e acabou conquistando os
brasileiros.
O fato é que cada
“redonda” tem seu segredo e sua receita, com massa grossa ou fina, bordas
recheadas ou não, incluindo no cardápio variedades gourmet, pizzas doces e
ingredientes específicos de cada região que somados à criatividade dos
brasileiros, criaram uma variedade infinita de pizzas que faz com que a cada
dia essa iguaria ganhe mais e mais adeptos, tanto que o Brasil (São Paulo) está
entre os maiores consumidores de pizza do mundo e só perde para os Estados
Unidos (Nova Iorque).
Servida desde a pizzaria
da esquina, que vende fatias até a pizzaria sofisticada, em região nobre, que
oferece uma diversidade maior de massas com ingredientes nobres, essa iguaria cada vez mais faz sucesso, sem
contar as pizzas doces que os brasileiros acreditam ser a mistura perfeita para
servir de sobremesa após a salgada.
🍕 Curiosidades:
◘
Tudo acabou em pizza
A lenda remonta à década
de 50 e envolve os diretores da Sociedade Esportiva Palmeiras, time criado pela
colônia italiana paulistana. Certo dia, após calorosa discussão envolvendo os
diretores do clube, todos acabaram indo parar em uma pizzaria no Brás. Após
algumas fatias de pizza e alguns cálices de vinho, os envolvidos na briga
acabaram por deixar a confusão para trás, sem maiores consequências. Daí a
expressão “acabar em pizza” — Algo que
parte do nada e não chega a lugar algum.
◘ Gennaro Lombardi é conhecido na América como “Patriarca de La Pizza”. Foi o
primeiro italiano a abrir uma pizzaria nos Estados Unidos, a Lombardi´s, na
cidade de Nova Iorque, em 1905.
◘
Segundo especialistas, o consumo esporádico de pizza não traz malefícios à
saúde, desde que mantenha uma alimentação saudável na maioria dos dias.
◘
Ao esquentar sua pizza no microondas, coloque um copo de água junto, assim você
evita que a casca fique molenga e borrachuda.
◘ A pizza mais cara
do mundo é a Bellissima Luxury Pizza, do restaurante Nino’s, em Nova York. Ela
é coberta com lagosta fresca, caviar, wasabi e creme fresco. Preço: 1.000
dólares.
◘ A pizza mais comprida do
mundo foi montada na Califórnia e tem 1,93 Km de comprimento e o peso total
chegou a 7.808 quilos, segundo representantes da organização responsável pelo
Guinness, o livro dos recordes. A massa pesa 3.632 quilos, mais 1.634 quilos de
queijo e 2.542 quilos de molho. O resultado final foi doado para bancos de
alimentos locais e abrigos. O recorde da maior pizza do mundo tinha sido
registrado em 2016, na Itália, com 1,85 km de comprimento
◘ O
Pepperoni é uma criação italo-americano. Em italiano, a palavra “Peperoni” na
verdade significa “grandes pimentas” (pimentões).
◘ Quando
olhamos para o nome da pizza havaiana, logo pensamos que foi criada por um
havaiano, por que motivo teria esse nome? Bem, na verdade, a pizza havaiana foi
inventada por um Canadense.
◘ O Brasil é o segundo maior
consumidor de pizza do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. E, por
aqui, São Paulo é a cidade campeã no consumo de pizzas. São mais de 800 mil num
só dia.
◘ Consumo
A pizza é um dos
principais alimentos mais ingeridos no mundo. De acordo com a Associação
Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo (APUESP), diariamente são consumidas
mais de 1 milhão de pizzas no Brasil, sendo 572 mil apenas em São Paulo, o que
faz a segunda cidade que mais consome o alimento no mundo ficando atrás apenas
de Nova York. Na Itália, são cerca de 1,8 bilhão de pizzas devoradas por ano.
◘ Pizza vegetal
◘ Satisfação que compensa calorias
Em um momento de divertimento,
comendo pizza, um adulto consome, em media, 744 calorias, entretanto, em
comparação apenas um hamburguer de queijo possui 750. Colocando no outro lado da
balança a satisfação, o sabor, e os bons momentos uma boa pizza com amigos e
família pode trazer, a conta zera.
◘ Pizza
pode ser uma aliada na prevenção do cancer
Pesquisadores italianos
descobriram que quem come pizza ao menos uma vez por semana tem 59% menos risco
de desenvolver câncer no esôfago e 34% menos na garganta. Uma substância
antioxidante presente no tomate e a responsável por prevenir o surgimento de tumores.
◘ No Brasil, tudo termina em pizza
É
só ouvir a palavra pizza e um largo sorriso espontâneo se abre no rosto dos
pequeninos e também dos grandinhos, acompanhado daquele olhar chispando
satisfação só de imaginar o gostinho de uma pizza. Dos sabores tradicionais aos inusitados, da
borda recheada, do recheio salgado ou doce, a pizza tem como correspondente:
fim de semana, família, amigos, aniversário, jantar improvisado, ou qualquer
outro que qualquer um de nós queira usar como desculpa para saborear um pedaço
de pizza.
A pizza portuguesa é uma
invenção brasileira. A história conta
que os portugueses ao chegarem ao Brasil perceberam que não havia grandes pizzarias e, ao trabalharem nas padarias da época, utilizavam os ingredientes disponíveis para criarem sua versão de pizza, cujo nome foi dado em homenagem à santa terrinha.
que os portugueses ao chegarem ao Brasil perceberam que não havia grandes pizzarias e, ao trabalharem nas padarias da época, utilizavam os ingredientes disponíveis para criarem sua versão de pizza, cujo nome foi dado em homenagem à santa terrinha.
Uma outra versão é que a
invenção do sabor foi motivada pela falta de ingredientes tradicionais
italianos, o que levou as pessoas a usarem o que tinham em casa: ovos, cebola,
azeitona, ervilha, queijo e presunto. Pode-se incluir outras opções que se
encontram em diferentes versões servidas pelo país, como: milho, pimentão,
palmito, tomate, calabresa e até cogumelos. A partir da mistura, o sabor foi
batizado de portuguesa, já que as cores do recheio lembravam as da bandeira de
Portugal.
O fato é que a pizza
portuguesa é um dos sabores favoritos do brasileiro, empatada em segundo lugar
com a pizza margherita, ficando a calabresa como a predileta dos brasileiros.
Cabe ressaltar que, embora
pareça estranho, a pizza Portugueza não existe em Portugal. O fato é que os
Portugueses gostam de massa mais grossa e também preferem coberturas com algo
tipicamente lusitano, como: bacalhau, atum, camarão e sardinha.
🍕 Alguns países que também amam pizza
◘ Estados
Unidos
É o país campeão de
consumo! O sabor de pizza mais popular por lá é o de pepperoni. O país é um
grande consumidor de fast-food em geral, e a pizza é realmente uma paixão
nacional: 95% dos americanos comem pizza regularmente. Nos Estados Unidos, as
pizzas costumam ser bem fortes de tempero, mas os recheios normalmente são
únicos e mais simples do que os brasileiros.
◘ Brasil
Está entre os maiores
consumidores de pizza do mundo que,
segundo pesquisas, consome cerca de 1,7 milhões de pizza, por dia. Além da calabreza que é o sabor campeão, outras preferidas são a portuguesa e a margherita. Massa fina é a preferência nacional. E assim como em outros países, temos algumas extravagâncias, como no Rio Grande do Sul, no qual você pode comer uma pizza de coração de galinha e em Salvador, uma pizza de acarajé. por dia
segundo pesquisas, consome cerca de 1,7 milhões de pizza, por dia. Além da calabreza que é o sabor campeão, outras preferidas são a portuguesa e a margherita. Massa fina é a preferência nacional. E assim como em outros países, temos algumas extravagâncias, como no Rio Grande do Sul, no qual você pode comer uma pizza de coração de galinha e em Salvador, uma pizza de acarajé. por dia
◘ França
Um francês come em média 5
quilos de pizza por ano. Apesar de não ser o alimento mais consumido do país, a
paixão por pizza vem aumentando a cada ano na França, fazendo com que os
franceses comam mais pizza do que os próprios italianos. Os sabores preferidos
na França são margherita e quatro queijos. E um sabor clássico e icônico desse
país é a tarte flambée, feita basicamente de queijo e bacon.
◘ Itália
Na Itália, a pizza é
geralmente fininha e crocante, com sabores únicos e marcantes. Nada de misturas
de ingredientes e exagero nas coberturas. Os tipos de pizza mais comuns são
margherita, marinara, de cogumelo e de quatro queijos.
◘ Austrália
Os australianos também
amam pizza e, assim como os brasileiros, gostam de inovar nos sabores. Existe
ainda o costume de misturar muitos ingredientes e fazer combinações curiosas e
exóticas. Abacaxi, frango e curry são alguns dos ingredientes bem populares por
lá. O sabor mais pedido pelos australianos é abacaxi com frango desfiado.
🍕 Patrimônio Imaterial da Humanidade
A Pizza Napolitana, uma
tradição de cinco séculos da culinária italiana, tornou-se Patrimônio Imaterial
da Humanidade, em 07/12/2017. A pizza
napolitana tem a massa grossa, uma borda generosa e usa poucos ingredients:
tomates frescos, muçarella de búfala e um trato todo especial na massa. Um
detalhe curioso é o voo da massa, que não é acrobacia, mas serve para oxigenar
um dos pratos mais populares do mundo.
A Unesco, organização de
ciência e cultura das Nações Unidas, ressaltou a importância de uma arte culinária
que identifica e une um povo. É o reconhecimento de uma tradição que é passada
de pai para filho e que vem do século XVI.
A napolitana, original, é
feita com uma massa parecida com a do pão, sem nenhuma gordura, e deve
descansar durante muito tempo, um dia inteiro ou até três dias. As melhores
usam fermento natural, também conhecido como massa madre. Para ficar macia, a
pizza é assada só por um minuto em um forno de 450 graus”.
Segundo associação de
Nápoles, ofício praticado por 3.000 pizzaiolos na cidade remonta a tradições do
século XVI e desempenha um papel essencial na vida social e na transmissão
entre gerações.
Pode-se dizer que a paixão
napolitana pela pizza é como a dos brasileiros pelo arroz com feijão. E se o
Brasil abraçou o hábito de comer pizza, muito se deve ao fato de ter conseguido
dar o “toque brasileiro” ao alimento, deixando de lado as convenções e
apostando na personalização, inventando diferentes tamanhos, tipos de massa,
bordas e, principalmente, recheios.
Isso talvez explique o
fato do Rio Grande do Sul ser fã de pizza sabor coração de galinha, dos
cariocas terem inventado a pizza de petisco, ou de estabelecimentos de Salvador
venderem pizzas sabor acarajé, daí o porquê da versão napolitana — molho de tomate, queijo, orégano (no máximo)
manjericão — não ter aguçado o paladar brasileiro, tanto que, segundo
pesquisas, seu consumo corresponde a tão somente 4% dos pedidos em grandes
capitais do país.
Pesquisa:
Pt.wikipedia.org
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super.abril.com.br
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br.rfi.fr/europa/20171207
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Revista Super Interessante