Dançar, emagrece, bom para o corpo, alma, mente, lazer, qualidade de vida…


Atualmente, a maioria das pessoas não tem tempo suficiente para se exercitar saudavelmente e, segundo estudiosos, uma das melhores formas de se tornar mais ativo e colher os benefícios da prática de uma atividade é se envolver em algo fácil, agradável e saudável como a dança que flui naturalmente nas pessoas através de movimentos do corpo, ao som de uma música, que expressa livremente algo que é único em cada um de nós.

Sabe-se que um estilo de vida saudável precisa integrar a relação mente, corpo e alma, e a dança tem todas essas características. Ademais não se precisa de pesos, equipamentos ou qualquer outra coisa assim, tudo o que se necessita é de “você mesma” e a vontade de mover seu corpo ao som de música, mesmo que seja apenas bater/arrastar o pé ou mover as mãos, braços, enfim, se adequar ao estilo de sua preferência.

A dança, juntamente com o teatro e a música, é uma das artes cênicas principais desde a antiguidade, sendo considerada como a mais completa por envolver o teatro e a música. Não existe barreiras culturais  para dançar já que é o tipo de arte que conquista pessoas de todas as idades e com diferentes ocupações. Portanto, o que vale mesmo é soltar o corpo, respirar e deixar fluir o dançarino que existe em cada um de nós — movendo, sorrindo, simplesmente se divertindo —, ajudando assim a minimizar nossas preocupações,  já que  dançar é tudo de bom e, como dizem por aí, quem dança seus males espanta!

É notório que, de um modo geral, a dança proporciona benefícios físicos, psicológicos e sociais em abundância, além de melhorar sua saúde e ampliar sua felicidade,  traz outros benefícios como: reduzir gordura corporal; aprimorar aptidão física; ter maior bem-estar emocional; e aumentar a felicidade. 

💥 Origem do Dia Internacional da Dança
Instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura ( UNESCO), através de seu Comitê Internacional de Dança (CID) em 1982, o Dia Internacional da Dança também conhecido como o Dia Mundial da Dança, é celebrado em 29 de abril, em homenagem ao mestre do ballet francês, professor, bailarino e ensaísta Jean-Georges Noverre (1727—1810), considerado um dos grandes nomes mundiais da dança.

A celebração do Dia Internacional da Dança tem como objetivo mostrar a sua universalidade, independentemente das barreiras políticas, culturais e éticas e, trazer reflexão, principalmente para os artistas contemporâneos, em relação à valorização da diversidade e das diferentes linguagens da dança.  Um dos outros objetivos desta comemoração é aumentar a atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo a fornecerem melhores políticas públicas voltadas à dança.

Neste dia são várias as atividades desenvolvidas por associações, escolas e outras entidades ligadas à dança, como espetáculos, workshops e palestras que ocorrem para promover esta arte que é vista como uma linguagem universal, promotora de ideais como a liberdade de expressão e a igualdade de direitos.

Vale lembrar que, no Brasil, a data também pode estar associada ao aniversário de Marika Gidali, a bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971 em São Paulo, para inaugurar no Brasil uma nova maneira de se fazer e apreciar dança.  A personalidade desta brasileira é lembrada com carinho no Dia Internacional da Dança.

A data representa uma oportunidade para que se desenvolvam estratégias políticas de comunicação, que mesmo não sendo uma data com a repercussão de um Dia das Mães, é importante planejar para que a cada ano que passe a dança tenha visibilidade cada vez maior.

💥 História da Dança:
A dança é considerada a mais antiga das artes criadas pelo
homem. Observa-se nas pinturas das cavernas pré-históricas, a tentativa de mostrar o homem primitivo dançando instintivamente, usando seus movimentos e gestos para mostrar cada manifestação de sua vida.

Inicialmente, tinha um aspecto mágico, quase irracional, já que os homens batiam os pés no chão, mas com o passar do tempo, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que seriam capazes de criar outros ritmos, conciliando os passos com as mãos, através das palmas.

Posteriormente, a dança evoluiu, para rituais religiosos, que ainda mantinham o aspecto mágico. Por fim, na Grécia antiga, deixou de ser somente utilizada com fins religiosos, sendo incorporada também às tragédias gregas.

Como arte de divertir, a dança surgiu com o teatro grego que incluía o canto e a pantomima nos seus espetáculos dançados: os gregos foram os primeiros a usar a dança e os gestos para explicar as partes complicadas da história contada.

A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo. Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena, mas com a chegada das transformações sociais da época moderna começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna.

A dança contemporânea como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas  — vídeo, instalações e pelas novas condições sociais, como individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia — fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.

💥 Benefícios da Dança:
A dança ganhou um respaldo grande pela mídia devido aos benefícios que traz a saúde tanto do corpo, quanto da mente. Considerada uma atividade de baixo impacto para o corpo, ou seja, o risco de se lesionar é pequeno em relação a outros exercícios e também traz muitas melhorias para corpo. Contudo, ela tem um poder ainda maior: o de mudar vidas e ser a cura para a alma.

Segundo especialistas, médicos e os próprios praticantes, além das contribuições emotivas e sociais, dançar  faz bem para o corpo, a mente, ajuda no equilíbrio, aumenta a autoestima, traz mais alegria, além de proporcionar melhor qualidade de vida e terapia para a alma.

Como  atividade aeróbica de baixo impacto queima gordura e pode aumentar o seu metabolismo,  além de melhorar a postura, a resistência, a agilidade, a flexibilidade e também melhorar sua vida social, a autoconfiança, e ampliar a auto-expressão e a criatividade.

É notório que os iniciantes na arte da dança logo percebem que quanto mais dançam, mais flexibilidade e amplitude de movimento seu corpo desenvolve. O fato é que o uso de passos rápidos/lentos, elevações, voltas, meias-voltas e mais voltas ajuda a desenvolver mais força muscular nos braços e nas pernas, assim, resistência neste contexto é a capacidade de seus músculos trabalharem mais e mais sem ceder à fadiga.

Estudos mostram que aulas de dança fornecem um treino eficaz e equilibrado que pode trazer benefícios para as pessoas com condições médicas, na prevenção e tratamento de portadores de insuficiência cardíaca, doença coronariana, hipertensão arterial e doenças vasculares periféricas ou ainda, diabetes mellitus e obesidade,  mal de Parkinson, artrite,  deficiência visual e doença pulmonar obstrutiva crônica.

Entre outros, a dança pode ainda promover o relaxamento; reduzir o estresse, a depressão, a pressão arterial e o colesterol; fortalecer os ossos que sustentam o peso; ajudar a prevenir ou retardar a perda óssea relacionada à osteoporose e riscos de obesidade.

A dança como exercício é tão eficaz para a perda de peso como andar de bicicleta e correr, já que permite a queima de aproximadamente 700 calorias em uma hora, claro que dependerá de seu envolvimento e do tipo de dança escolhida. Por outro lado, o dançar estimula a perda de líquido e, consequentemente, auxilia no emagrecimento, não esquecendo que a perda calórica varia de acordo com a intensidade do ritmo e o esforço físico e mental de cada um.

Vale ressaltar que na infância a dança tem um destaque especial, pois, nessa fase da vida, a criança está justamente descobrindo seu corpo e suas possibilidades. A dança pode colaborar muito no aprendizado escolar, pois trabalha as diversas habilidades necessárias para a aprendizagem de forma lúdica.

Recomenda-se que, antes de iniciar as aulas, como qualquer outro tipo de atividade física, fazer alongamentos. Vale ainda ressaltar que, se as aulas de dança tiverem uma intensidade muito intensa, exigindo horas de dedicação e mais que duas vezes na semana é recomendada uma preparação de condicionamento físico e muscular.

Existe uma variedade de estilos de dança para escolher, desde o estilo para queimar calorias ao estilo dançar com paixão, além de estúdios de dança que dão aulas individuais e em grupo, que vão do forró ao clássico, do ventre ao flamenco, do pop ao samba, hip hop, swing, tango, dançaterapia, a aeroboxe – uma mistura de aeróbica e boxe e a Zouk (lambada francesa), entre outros.  

💥  Dança para Idosos:
Segundo pesquisadores vale a pena os idosos colocarem suas músicas favoritas e então usarem seu sapato de dança mais confortável e simplesmente dançar, nem que seja, em casa, pois ajudará a melhorar o equilíbrio, o estresse, a ansiedade e a estabilidade, prevenindo assim  quedas e tropeções.

É também considerado como um recurso capaz de contribuir
para a autonomia e independência do idoso, para que estes se mantenham ativos e participativos socialmente, aumentando assim a  autoestima e o respeito ao próximo.

A dança pode ainda ajudar a aprimorar a memória, a atenção, a consciência, o foco e a concentração e a prevenir o aparecimento de demência e melhorar significativamente a memória espacial em pacientes idosos.

Na melhor idade, para manter a boa saúde mental, é imprescindível realizar atividades que estimulem a memória, a atenção e a socialização; e a dança trabalha com esses aspectos. Nesse caso, é recomendável realizar danças de baixo impacto, como dança de salão, danças livres, circulares e dança árabe.

Está comprovado de que as pessoas da terceira idade que dançam correm menor risco de fraturas de colo do fêmur. Segundo os ortopedistas é importante evitar ritmos mais radicais, como a lambada que sobrecarrega a musculatura e os ossos,  além de ser recomendado evitar os excessos pois podem piorar a artrose.

Mas, antes de sair por aí imitando os lendário dançarinos americano Fred Astaire (1899-1987) ou Gene Kelly (1912-1996), ou a talentosa bailarina carioca Ana Botafogo (1957), convém ter alguns cuidados, principalmente, se já conviver com um problema de saúde, procure o médico para discutir o tipo de dança mais apropriado a você.

Um fato curioso é que algumas pessoas dançaram a vida inteira, outras só descobriram esse prazer depois da aposentadoria ou após encaminhar os filhos na vida, contudo, depois que mergulharam na dança, não querem mais parar.

💥 Desvantagens da dança:
Não há desvantagem em incorporar a dança em sua rotina regular de atividade física, e isso pode até ajudar a motivar você a se mexer e encontrar tipos diferentes de dança o qual facilitarão encontrar um estilo que melhor combine com você, seja em termos de intensidade — alto ou baixo impacto, rápido ou lento —, ou em tipo de música favorita.

Contudo, por precaução, é  bom lembrar que, apesar da dança parecer uma atividade inofensiva, é imprescindível consultar o médico antes de iniciar qualquer atividade, para que juntos possam encontrar um estilo que melhor se adequa às suas necessidades.  

Vale ressaltar que em casos de angina de peito e osteoporose em estado avançado, lesões nos joelhos, tendinites, Lesões na coluna, o primeiro passo, após decidir dançar,  é consultar seu médico.  

Pode-se dizer que, as aulas de dança são ótimas, mas, como qualquer atividade física, é preciso respeitar os limites do corpo.  Uma outra recomendação é que, após uma seção de dança, é normal sentir cansaço, mas não sentir dor.

Assim, dançar é tudo de bom e, acredite ou não,  quem começa a dançar acaba percebendo que “quem dança, seus males espanta”, afinal, dançar não é apenas uma forma de expressar alegria, mas também de realização. Então o que você está esperando?

Ok, se suas desculpas são: Não tenho dinheiro; não tenho tempo; não tenho amigos, sou tímida… Que tal começar em sua própria sala de estar, movendo-se ao som daquela música “chiclete” que quando você ouve seu corpo se manifesta e você não consegue resistir… Não, não se deixe intimidar pelo fato de ser uma “péssima dançarina”, simplesmente seja você mesma e dance sozinha, agarradinha, pois o importante é mexer o corpo de forma livre, leve e solto, afinal, todos nós somos um ser dançante! Mergulhe nas batidas da música e deixe acontecer, só então você perceberá a sensação de alegria e bem estar que isto lhe proporciona.

Uma outra dica é aproveitar e fazer aquelas atividades do dia a dia, acompanhando o ritmo da sua música predileta ou, então, escolha um dos vídeos abaixo sugeridos e garantimos que você vai amar dançar e, o que é mais importante, sem precisar sair de casa e do jeitinho que você gosta: dançar e cantar sozinha em frente ao espelho feito star.


Ainda em dúvida?  Que tal assistir o filme Shall we dance, cujo enredo aborda os efeitos da dança na vida do advogado John Clark (Richard Gere), que leva uma vida rotineira do trabalho para casa e de casa para o trabalho. Mas, afinal o que a dança tem a ver? Muito. Descubra assistindo o filme!


Dançar, emagrece, bom para o corpo, alma, mente, lazer, qualidade de vida… 
Fonte:
Wikipedia.org; CNN health benefits; Healthguidance.org; Lifeder.com; Calendarr.com; Saude.abril.com.br; G1.globo.com; Healthhub.sg; Fredastaire.com, huffpostbrasil.com; pt.wikihow.com
Blog Saltitando com as Palavras

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