
A mentira pode ser descrita como uma verdade que deixou de acontecer,
mas vale
lembrar que, realmente, a grande diferença, está em quem a usa, para que a usa,
a frequência com que a usa e as consequências para a própria pessoa e para quem
ela mentiu!
Mentira é o
nome dado as afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe (ou
suspeita) de tal falsidade, e na maioria das vezes espera que seus ouvintes
acreditem nos dizeres. Dizeres falsos quando não se sabe de tal falsidade e/ou
se acredita que sejam verdade, não são considerados mentira, mas sim erros. O
ato de contar uma mentira é "mentir", e quem mente é considerado um
"mentiroso". — Wikipedia
Há alguns
tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo
obrigatórias, devido a convenção social e são vistas como
uma categoria menor de mentira, no entanto, uma minoria de pessoas as vê como mentiras
maliciosas.
O fato é que a maioria das pessoas participa de tais mentiras convencionais, e não aplica a desaprovação moral costumeira em relação às mentiras em tais situações. Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, da mesma forma que não é possível removê-la da Guerra que essas atividades são, em última instâncias, criadas para ajudar a impedir de ocorrer.
O fato é que a maioria das pessoas participa de tais mentiras convencionais, e não aplica a desaprovação moral costumeira em relação às mentiras em tais situações. Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, da mesma forma que não é possível removê-la da Guerra que essas atividades são, em última instâncias, criadas para ajudar a impedir de ocorrer.
As mentiras começam cedo. Crianças pequenas aprendem pela
experiência que a mentira pode evitar punições por más ações. De maneira
complementar, existem aqueles que acreditam que as crianças mentem por
insegurança, e por não compreenderem a gravidade dos seus atos "escapam da
responsabilidade apelando para a mentira".
Alguns vêem que as crianças — como um todo — têm maior tendência a mentir do que os
adultos. Outros defendem que a quantidade de mentiras permanece o mesmo, mas os
adultos mentem sobre coisas diferentes.
Mas, com certeza, a mentira de adultos costuma ser mais
sofisticada, e de consequências maiores do que as contadas por crianças. Boa
parte desse julgamento depende se a pessoa conta inverdades diplomáticas,
insinceridade social, retórica política e outros comportamentos adultos que são
tidos como mentiras.
A
mentira muitas vezes é uma verdade na mente de quem a fala, ou seja, o
indivíduo cria na mente e exprime como verdade aquilo que ele acredita ser
verdade, de acordo com seus dogmas.
Os
motivos que levam o homem a mentir, vão desde insegurança, autoestima ferida, medo de lidar com os
sentimentos de perda, rejeição, abandono e até a repetição de um comportamento aprendido
quando criança — mentir para não magoar
o outro e, por que não dizer, o medo de ser ela mesma.
De
fato, não importa o tamanho da mentira e nem os motivos que levam uma pessoa a
mentir, a pessoa mentirosa passa a ser vista com desconfiança e perde a
credibilidade, o que fatalmente gerará uma mudança radical em sua vida.
Existem pessoas que afirmam que é
mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa Grande Mentira dita muitas vezes,
do que numa pequena verdade dita apenas uma vez.
Por outro lado outros acreditam que é possível identificar
um mentiroso por meio de seus gestos e olhares, mas segundo a psicóloga Denise
Gimenez Ramos, da PUC-SP, isso só funciona quando quem mente não está habituado
a mentir. “Os mentirosos
convictos são treinados e a mentira vira verdade para eles. Dá para notar
quando um honesto mente. Já o mau-caráter não”, diz.
Segundo
Denise, o mentiroso compulsivo geralmente é muito inteligente, e tem problemas
de autoestima, sentimento de inferioridade. “Ele
não tem muita autoconfiança e quando engana as pessoas sente-se mais forte”, completa.
A
psicóloga paulista Olga Tessari afirma que há vários motivos que levam um
sujeito a não dizer a verdade. “Há
os que mentem para mostrar status diante dos colegas, evitar sofrimento, não
ser punido ou não causar sofrimento a outros.” O problema, segundo ela, é quando o
mentiroso vive em função das suas inverdades. “Ele
sofre para evitar que a mentira seja descoberta, cria situações e outras
histórias para sustentar e se torna vigilante contínuo de si mesmo.”
Mentir
é esconder a dificuldade em lidar com as próprias frustrações, assumir os próprios atos e suas consequências.
O homem ao dizer a verdade, corre o
risco de destruir a idealização, pois não
está preparado para que alguém o veja como realmente é, demonstrando assim sua incapacidade para lidar com os sentimentos de medo, perda e abandono.
Diz
o ditado que a mentira tem pernas curtas, mas,
desde que nos conhecemos por gente, ouvimos dizer que a mentira “não tem
pernas curtas”, mas sim “nariz comprido”. Ah, você está rindo… é só lembrar o
que aconteceu com o boneco Pinóquio —
personagem do grande clássico da literatura infantil, lançado pela
Disney — que como castigo, toda a vez
que faltava com a verdade, seu nariz crescia e denunciava a farsa.
Isto
nos leva a dizer que, popularmente, existem, entre outros, dois tipos de mentira: as de “pernas
curtas” que não alcançam o objetivo e as de “nariz comprido” que sempre acabam
denunciando a farsa.
Mas
se Pinóquio representa uma referência para as crianças como significado das
mentiras e da internalização das regras, como ficam os adultos? Deveria também
ser assim? Quem sabe!
Mas,
fica a pergunta: É o narcisismo que nos faz acreditar que “tudo nosso” é o mais
triste, o mais injusto, o mais doloroso e o mais cruel, justificando assim a
necessidade de “mentir” para encobrirmos
nossa incapacidade de lidar com nossas debilidades?
A
verdade e a mentira são construções que decorrem da vida no rebanho e da
linguagem que lhe corresponde. O homem do rebanho chama de verdade aquilo que o
conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o ameaça ou exclui do
rebanho… — Friedrich Nietzsche
Mentira – Verdade na Mente de quem Fala.
Fonte: Wikipedia, Livro A Mentira de José Outeiral, e Psicologia.pt.
Blog Saltitando com as Palavras
Tags:
Mentira, Verdade, homem, criança, sentimentos,
perda, abandono, pernas curtas, nariz comprido, Pinóquio.
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