Estamos chegando ao Natal,
época de festa, presentes e Papai Noel. O Ambiente de Natal está presente em todos os lados: árvores de
natal brilhando; enfeites nas ruas, nas lojas, nos shoppings; propagandas nas
revistas, nos jornais, na TV, no Rádio, nos outdoors, enfim, para onde olharmos
lá está a palavra Natal!
Sem contar
na seleçao de músicas que estão em toda a parte, contagiando-nos e fazendo com que cantarolemos
…Noite de paz … Noite de Amor…Jingle
bell, jingle bell… Feliz Navidad…y Felicidad
e, tudo isso, para nos lembrar que é Natal.
Mas afinal o que é Natal?
• Um momento para árvores de Natal com pisca piscas e presépios?
• Um momento para árvores de Natal com pisca piscas e presépios?
• A festa da família?
• Um momento de alegria?
• Um momento de confraternização?
• Um momento de reflexão?
• Um momento para comemorar o
nascimento de Jesus?
• Um momento para dar e receber
presentes?
• A noite mais longa do ano para
as crianças esperando a chegada do Papai Noel com presentes?
• Um momento para saborear
castanhas, nozes e panetone? ou
• Um momento para comer de uma só
vez todas as coisas deliciosas que nossas mães, avós e tias preparam?
Com certeza cada um de nós terá uma razão especial para comemorar esta data tão festejada pelo mundo afora, mas, para mim, representa um tempo feliz de minha infância, um tempo que ficou para trás junto com as pessoas que eu amava e me amavam e que tudo faziam para que essa fosse uma data especial em minha ninez. Um tempo, que muitas vezes ao recordar, me trazem lágrimas aos olhos — lágrimas de saudades de uma época de frenezi em que eu acreditava e não acreditava na existência de Papai Noel.
Com certeza cada um de nós terá uma razão especial para comemorar esta data tão festejada pelo mundo afora, mas, para mim, representa um tempo feliz de minha infância, um tempo que ficou para trás junto com as pessoas que eu amava e me amavam e que tudo faziam para que essa fosse uma data especial em minha ninez. Um tempo, que muitas vezes ao recordar, me trazem lágrimas aos olhos — lágrimas de saudades de uma época de frenezi em que eu acreditava e não acreditava na existência de Papai Noel.
Papai Noel, uma lenda cercada
de mistério e magia, uma figura tão popular e especial no mundo das crianças,
um velhinho com roupas vermelhas, cinto e botas pretas, um velhinho com barba
branca, olhos brilhantes, face rosada e um sorriso para receber todas as
crianças que se aproximam dele em busca de um abraço, uma foto e, até mesmo,
para confidenciar seu pedido de Natal.
Quem nunca acreditou em Papai
Noel? O Velhinho que passa de casa em casa em seu trenó, com suas renas e o
saco de brinquedos e que entra pela chaminé para deixar presentes às crianças
que se portaram bem durante o ano, mas, como bom velhinho, ele também presentea
as que se portam mal com um “presentinho especial”, com algo como forma de advertência.
Cresci num vilarejo onde subia
árvores, brincava de roda, subia e escorregava em escadas de barro, quando
chovia e juntava todos as moedas que ganhava dos meus tios e avós para comprar amêndoas — doce predileto
das crianças na época.
A véspera de Natal, além de ser
considerada, por nós crianças, a noite mais longa do ano, era vista como a recompensa por todos os nossos
esforços — o bom comportamento durante o ano. O fato é que, a Missa do Galo à meia noite estava totalmente
integrada em nossa cultura e, talvez, por ser uma festa espontânea, quase
institiva, convertia-se numa festa familiar — a festa mais esperada por todos.
Eu, como todas as crianças,
após a Missa do Galo, apressáva-nos para chegarmos em casa e descobrir o que
Papai Noel nos tinha deixado de presente. Não preciso dizer que eu sempre tinha
um presente bom e um “outro presentinho” como
advertência, mas o que me intrigava era como Papai Noel podia entrar
pela chaminé e não se queimava, já que eu era a última a sair e, portanto, era
quem fechava a porta.
E, por outro lado, eu estava
decidida a descobrir por que Papai Noel
só trazia presentes para as crianças e
por que os adultos nunca ganhavam presentes? Ora, eu pensava, tem alguns adultos que
também mereciam ganhar bons presentes e outros bem que mereciam apenas “um presentinho de advertência”.
O fato é que eu ficava na
marcação para descobrir quem estava deixando o presente na lareira, mas meus
avós, meu tios e minha mãe faziam de
tudo para me proporcionarem “um momento
mágico” , um momento que para eles era também especial diante da minha alegria
ao ver o presente na lareira e, é claro, do meu rubor quando descobria que
também tinha “um presentinho” como
advertência.
Mas será mesmo assim?
Será que
o Natal e o Papai Noel é somente uma bonita história para ser contada para as
crianças?
Ou tudo será fruto do reflexo de nossos valores e desejos criados em
nossa mente?
Hoje, pode-se dizer que contar
a lenda do Papai Noel para as crianças, principalmente, no mundo em que vivemos, pode ser um tanto
quanto inexplicável e/ou inaceitável, porém, vale lembrar que cada família tem
sua própria história, que surge das vivências e crenças de cada membro e dos momentos inesquecíveis de trocas de
presentes entre si.
E essa história, é atualizada,
ano após ano, portanto, faze-los
acreditar que Natal é só Papai Noel e presentes, é negar o verdadeiro espírito
natalino que faz com que a maioria das pessoas, no universo, se reunam num
momento único para compartilhar a
alegria de uma vez mais estarem juntos e trocarem o calor de um
abraço.
E para finalizar, relato aqui o
diálogo entre avó e neta:
Filhinha se você acreditar que
Papai Noel existe, no Natal ele virá de qualquer jeito, seja pela chaminé, seja pela
janela ou seja pela porta dos fundos, para colocar um presente debaixo da árvore,
porém, se você não acreditar, você ficará sem presente, portanto, pelo sim,
pelo não, é melhor você acreditar que ele existe, pois, certamente, alguém soprará
no ouvido do velhinho o que você quer ganhar, isto é, se você se portar bem!
Assim, vamos manter o Natal como algo Mágico, Alegre e Harmonioso,
que nos impulsiona a renovar a Esperança, a cada Novo Ano, e ter a
Coragem para retomar nossos sonhos e realizar tudo o que não deu para
fazer no Velho Ano.
Natal
— Um Momento Mágico, Alegre e
Harmonioso.
By
Iria Maria Assis
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