Acolhe-me
de braços abertos, a qualquer hora, sempre pronta a me ouvir, sem contestar,
sem nada reivindicar.
Ei-la, às
vezes calma, às vezes agitada, mas sempre receptiva, como se todo momento
murmurasse:”Vem, aqui tens um lugar!”
Gosto da
sua receptividade, da sua apatia, da sua generosidade, da certeza de ter um
espaço, por pequeno que seja, toda a vez que precisar.
Adoro a
agitação, o vai e vem das pessoas, a alegria das crianças, das histórias, dos
encontros e desencontros, que somente ela pode proporcionar.
Ela sabe
respeitar meus medos, minhas alegrias, minhas tristezas, meus anseios, meus
amores e desamores, enfim, meus sonhos e, até mesmo, meu silêncio, sem nada
comentar.
Nada
questiona, apenas está ali, quente ou fria, seca ou molhada, alegre ou triste,
mas sempre pronta a receber qualquer um, com sua energia, sua imensidão, como
um coração de mãe: sempre cabe mais um!
Versátil,
aceita qualquer brincadeira, conhece todos os tipos de lazer e sorrateiramente
me convida a caminhar, a pular, a me exercitar sobre ela, deixando-me tranquila, feliz e
inebriada por sua imensidão e beleza.
Deixo-me
levar, recarregando-me de energia, que somente, tu, praia, podes me
proporcionar!
Dar Sem Receber!
Colaboração enviada por Iria Maria Assis
Blog Saltitando com as Palavras
.