Documentos históricos mencionam o vinho como medicamento já em 2.200 a.C. Hipócrates, o pai da medicina ocidental, também enaltecia as propriedades e os benefícios do vinho como parte de uma dieta saudável.
De desinfetar ferimentos até aliviar as dores do parto, a verdade é que o vinho acompanha o homem desde que este aprendeu a transformar a uva na bebida que se tornou um patrimônio cultural da humanidade.
Combinar o consumo moderado de vinho como atividades físicas beneficia o músculo cardíaco, ou seja, beber vinho faz bem ao coração. Por outro lado, quem consome regularmente vinho ou suco de uva integral corre menos riscos de desenvolver diabetes.
O vinho também ajuda a prevenir o Mal de Alzheimer e a demência precoce. Até o crescimento de células de alguns tipos de tumor maligno pode ser retardado com o consumo de vinho.
A bebida ainda pode prevenir e desacelerar o envelhecimento, melhorar a circulação do sangue e diminuir a oxidação das células do corpo humano.
Pode parecer conversa de
quem gosta de beber um bom vinho, mas a verdade é que ele é um santo remédio.
Como todo “medicamento”, é preciso ficar atento à dosagem. A maioria dos médicos recomenda um máximo de 300 mil por dia para os homens (duas taças) e 200 mil por dia para as mulheres (uma taça). Convém ressaltar que, além dessa quantidade, o vinho passa a desidratar o organismo, como qualquer outra bebida alcoólica.
Também é bom lembrar que os vinhos testados e aprovados por médicos e cientistas são os tintos, que trariam maiores benefícios, em relação aos outros tipos da bebida.
Segundo o IBRAVIN, Instituto Brasileiro do Vinho, o consumo no país é tímido, cerca de 2 litros per capita ao ano. Esse número se mantém estável há pelo menos uma década, o que deixa o Brasil apenas na 20ª posição no ranking mundial de consumo de vinho.
Em primeiro lugar estão os portugueses, com 54 litros por habitante, seguidos dos franceses, com quase 52 litros por habitante, seguidos dos franceses, com quase 52 litros, e Itália, com 42 litros.
Entre os países da América do Sul, a Argentina lidera com quase 32 litros de vinho por habitante ao ano. No Brasil, o Estado com mais consumo é São Paulo, que há décadas entrou na rota dos produtores, quebrando a hegemonia da Região Sul.
Para quem quer conhecer um pouco mais sobre a produção e o consumo de vinhos, veja abaixo uma lista parcial de municípios paulistas com vinícolas que recebem visitantes regularmente.
Vinícolas de São Paulo:
Amparo (156 km da
capital); Espírito Santo do Pinhal (202 km da capital); Ituverava (413 km da
capital); Jundiaí (57 km da capital); São Miguel Arcanjo ( 180 km da capital) e São Roque (62 km da
capital).
Lembrando que, em todas elas, é recomendado o agendamento da visita por telefone ou diretamente nos sites das vinícolas.
Título original: Uma taça
por dia!
Fonte: Revista IACS